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Sindicalistas filiados à Força Sindical pedem Fora Temer e expulsam ministro do trabalho do Congresso da central


Sindicalistas filiados à Força Sindical pedem Fora Temer e expulsam ministro do trabalho do Congresso da central

 

O Oitavo Congresso Nacional da Força Sindical, em Praia Grande, São Paulo, se transformou em um ato de repúdio contra as reformas do governo Temer e a retirada de direitos dos trabalhadores. 

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, um defensor ferrenho das reformas trabalhista e previdenciária, foi expulso do Ginásio Esportivo Falcão, em Praia Grande, São Paulo, onde foi aberto, nesta segunda-feira (12), o 8º Congresso Nacional da Força Sindical. Mais de dois mil sindicalistas vaiaram por dois minutos o ministro, que teve que deixar o palco às pressas. Os dirigentes dos trabalhadores de várias categorias se levantaram quando o ministro começou a falar e gritaram Fora Temer. A revolta dos sindicalistas, que defendem os direitos dos trabalhadores, deixou sem ação as lideranças da Força Sindical.  

O desemprego e as reformas do governo foram temas dos discursos no primeiro dia de Congresso.  O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força, afirmou que ao acabar com o imposto sindical o governo fragiliza as ações em defesa dos trabalhadores com o único objetivo de retirar direitos da classe operária. Paulinho foi enfático ao dizer que o sindicalismo passa por um grande processo de reformulação. O presidente da Força disse que a força do movimento sindical pôde ser vista no ato Ocupa Brasília, no dia 24 de maio, quando o governo chamou o exército para barrar o movimento sindical. 

Para o vice-presidente da entidade, Miguel Torres, o Brasil passa por um momento de intranquilidade e indecisão e cabe aos trabalhadores, a sociedade e ao movimento sindical mudar o rumo dessa prosa e virar o jogo. Miguel afirmou que essa é a hora de discutir os rumos da central que representa milhões de trabalhadores no país.  

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, destacou que as questões políticas e econômicas estão sendo decididas por um governo sem legitimidade. Ele cobrou dos sindicalistas oposição em relação ao desemprego, aos altos juros e a política econômica do governo. Juruna disse que independente do programa que sairá do Congresso é importante unidade, com a participação das mulheres, dos homens e de toda a sociedade para que possamos achar o caminho certo para o Brasil. 

O sindicalista Luiz Antônio Medeiros, fundador da Força Sindical, alertou que o movimento sindical nunca foi tão atacado, nem mesmo na época da ditadura. Ele denunciou as manobras do governo para acabar com o movimento e os direitos da classe operária. Medeiros declarou que o povo precisa ser ouvido através de eleições diretas para poder escolher seus verdadeiros representantes.

FEDERAÇÃO

O presidente da Federação Nacional dos Frentistas (FENEPOSPETRO), Eusébio Pinto Neto, que também preside o sindicato da categoria no Rio de Janeiro, liderou a marcha dos sindicalistas cariocas até o Ginásio Esporte Falcão. Ele disse que o Congresso da Força Nacional deve servir de reflexão para os dirigentes do RJ e de norte para as ações e alternativas para o movimento sindical e o destino do país. Eusébio Neto afirmou que a união da classe trabalhadora nas últimas manifestações contra as reformas do governo Temer fortaleceu o movimento sindical. “O papel do movimento sindical é lutar por coisas importantes que realmente mudem o destino da classe trabalhadora”, completou.

Dirigentes de mais de 40 Sindicatos dos Frentistas do país estão em Praia Grande, onde amanhã (14) será eleita a nova direção da Força Sindical.  

Fonte:http://www.fenepospetro.org.br

 

 

 

 

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